O que é eterno numa edificação residencial! O que não cai de moda?
CLÁUDIA RIBEIRO ARQUITETURA
Projetar uma residência é uma tarefa deliciosa, e para isto existem os arquitetos. Existem vários aspectos a serem considerados, mas quando quem vai habitar e dar vida a esta nova morada quer algo que eternize sua casa? O que não podemos deixar de ter? Neste ponto é fundamental pensarmos em estilo, espaços e materiais. E lembrar, que “tudo é eterno”, desde que você ame!”, citando a decoradora Luciana Aragão. Das edificações clássicas, sempre teremos elementos que não caem de moda, como os pisos em mármore, os acabamentos em madeira, os telhados com madeiramento aparente ou não e telhas de barro. Largos beirais em madeira ou concreto que se mantiveram desde a época do Brasil colônia, e davam a ideia das posses dos proprietários. Pensando em ambientes, o hall de entrada é unanimidade quando se “convida” a entrar em casa. Seguido por espaços amplos e que não podem faltar numa residência: sala de convívio (não aquela sala de estar de antes), integrada com a varanda gourmet que lembra as boas prosas das cozinhas mineiras.
O lavabo também é objeto de desejo e está sempre presente! Para os ambientes que tenham integração, tanto com o espaço externo quanto internos, se possível com jardins bem cuidados; espaços amplos e naturalmente bem ventilados, tendo tanto conforto acústico quanto térmico e luminoso. Portas amplas, que permitam acessibilidade! Pé direito alto, mas sem perder a dimensão humana, áreas verdes entrando pelos ambientes, um bom projeto de acordo com a necessidade dos habitantes, bem ajustado ao terreno, básico e único, soa como poesia do lugar. E o elemento fundamental: um bom arquiteto quando se trata de projeto arquitetônico, em conjunto com um designer de interiores somando com um engenheiro para construir, é sensato, em qualquer época ou lugar, são atemporais... *Pé direito – distância entre o piso e o teto.
Commentaires